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O ganho de peso está relacionado tanto com o uso, como após a interrupção dos hormônios?

O corpo humano é a mais perfeita e complexa obra prima da natureza.

Outros, entre eles me incluo, dizem que se trata de uma obra divina. Com o passar dos milênios será possível confirmar a superposição entre a ciência e a religião.

Estejam certos que, diante o excesso de peso, sempre acontecem alterações sobre o tripé de nossa sustentação: mente, corpo e meio ambiente.

O questionamento comum revelado por muitas pacientes é que, ao acatar qualquer conduta, é preciso que a mesma seja discutida e assistida por um profissional competente.

Algumas mulheres procuram o médico informando que fizeram uso de hormônios há vários anos e não engordaram. Outras, quando suspenderam o uso do hormônio, passaram a engordar.

Incrível como o uso do mesmo produto faz engordar, independente do seu uso regular ou sua suspensão.

Essa informação certamente é muito curiosa e denota algo errado. Para usar medicações que possuem efeitos multidisciplinares é preciso saber a sua composição, suas doses, as vias que são metabolizadas, se foram usadas sozinhas ou em associações e, é preciso saber ainda, como se encontra o antecedente pessoal e familiar do funcionamento de todos os órgãos e sistemas daquela pessoa.

Ao orientar as pacientes, no período do climatério, deparo com muitos preconceitos, dogmas e informações que geram insegurança. Quando as pacientes são bem orientadas e possuem visão ampla, percebe-se que não é o hormônio a causa do ganho ou perda de peso.

Há casos que a paciente para de usar o produto, porque assistiu pela TV que o hormônio pode causar Câncer de Mama. Possivelmente, essa notícia se refere a uma pesquisa antiga, cuja faixa etária das pacientes estudadas apresentava inúmeras interpretações.

Diante da dúvida procure um profissional com experiência, que cuide da mais importante fase da vida feminina: o Climatério, que é o período para a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que acima de 60 anos, mata 72% das pessoas.

Nunca aceite passivamente as divulgações comerciais, que são repletas de interesses financeiros.

Pare de assumir conduta intempestiva. Certamente todo o benefício conquistado com o uso do hormônio, em poucos meses, será perdido por parar de usá-lo.

Basta conhecer um pouco mais sobre a causa das Doenças Ósseas, Cardiológicas, Endócrinas e Psíquicas.

A visão multidisciplinar desses casos, após ampla investigação laboratorial, sugere que é bem provável que ao parar de usar hormônio, a ansiedade que estava controlada, volta a existir. Para compensá-la, as pacientes passam então a ingerir alimentos, bebidas, doces de forma exagerada.

É outra falácia dizer que o hormônio feminino engorda.

Porém, no período do climatério, além da rotina laboratorial de todos os órgãos envolvidos é necessário e importantíssimo que: 1) a reeducação postural; 2) evitar os alimentos, hábitos e vestimentas usadas por jovens; 3) assumir sua idade; 4) personalizar a atividade física; 5) realizar atividades mentais produtivas; 6) beber menos fermentados e destilados; 7) exercitar-se de forma correta; 8) eliminar a monotonia diária; 10) Parar de assistir TV diariamente; 11) procurar diagnosticar, com ajuda imparcial, os problemas afetivos familiares; as diferentes perdas e separações (até de animais). 12) ajudar de forma presencial, alguma instituição séria e que acolha tanto as crianças como idosos.

Jamais esqueça: nós viemos ao mundo para sermos felizes.


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