Para facilitar o entendimento usarei uma metáfora: ao olhar os pneus dos carros é comum observar que um lado gasta mais que o outro, significando inadequada função devido desalinhamentos, assimetrias etc. Nessa situação o técnico solicita a “cambagem”, o alinhamento e balanceamento das rodas. Após esses pequenos e constantes reparos, o carro fica mais leve, fácil de dirigir e, também, economiza combustível. Quando na Climatérium peço uma avaliação fisioterápica completa quero avaliar as assimetrias, as posturas, a força muscular e principalmente a qualidade da proteína óssea. Eu preciso de parâmetros para orientações futuras de seu seguimento, evitando na senilidade, as posturas inadequadas, a lordose excessiva, as “corcundas das viúvas” etc. O médico que lida com osteoporose tem que começar a investigação desde a infância e iniciar o rodízio dos exercícios, com a finalidade de adequar o funcionamento das articulações e dos músculos, corrigindo seus desvios, para evitar os desgastes localizados e a osteoporose. Por isso, no climatério, a mulher precisa se exercitar de forma específica e não deve realizar exercícios em grupo. A ergonomia no trabalho e no lar deve estar presente em todos os objetos (sapatos, sutiã, calcinhas, cadeiras, mesas, saltos altos, chinelos sem salto) bem como nos móveis e utensílios diários. Pouco importa se eles são bonitos porque, antes de tudo, terão que ser funcionais e ergonômicos. A manutenção das posturas inadequadas e viciosas, em suas diferentes atividades ao longo da vida, propiciam os desvios, que na senilidade, a maioria das pessoas não consegue perceber que tudo começou devagar, desde a infância. Quando essas más atitudes já estão instaladas interferem muito no raio de ação das pacientes. Acho que o exercício lúdico é necessário, mas nessa fase precisamos aplicar sempre os conhecimentos científicos. Chega de se enganar!
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