O fato de ministrarmos uma medicação e as queixas desaparecerem não significa que o tratamento deu certo.
O hormônio, quando prescrito para o tratamento dos sintomas do Período do Climatério (40-65 anos), deve atingir no sangue, níveis adequados, que devem ser dosados para realizar controles trimestrais ou semestrais de acordo com a absorção que cada paciente apresenta. O controle deve ser idêntico quando realizamos outros tratamentos hormonais, a exemplo das disfunções da tireoide. Controles minuciosos são feitos até atingirmos a dose fisiológica adequada para a idade de cada paciente, para nos certificarmos que o valor está adequado e que o efeito desejado foi atingido.
Cada mulher é um ser único, diferente das demais, mesmo que seja irmã gêmea idêntica. A despeito das células de cada órgão terem as mesmas funções, quando ministramos uma medicação, a capacidade de absorção e o metabolismo são variáveis para cada indivíduo. Se não aplicarmos essa conduta e apenas avaliarmos o desaparecimento dos sintomas, pouco estaremos realizando de forma científica. Sob o ponto de vista farmacológico é necessário acertar a dose correta para cada paciente.
Jamais, sugerir usar a medicação porque deu certo com a amiga. Da mesma forma deve ser a “via de uso” do produto. Não adianta ingerir pela boca se o fígado inativa o produto; pela pele se a absorção é deficiente e se a cidade possui temperatura elevada etc. Fazendo uso dessa via de administração, não é preciso ficar lembrando se fez uso, a hora de uso, ingerir por boca ou passar na pele o medicamento diariamente. Uma comodidade e facilidade que a mulher merece; ao avaliar o custo das medicações adquiridas ao longo de doze meses e o uso do implante uma vez ao ano, são muito próximos. Dessa forma estaremos propiciando um retardo na perda da proteína que sustentam vários órgãos: pele, unha, dentes, cabelo, ossos, tendões, articulação, ou seja, todos os músculos, ligamentos e tendões. O hormônio feminino é a única substancia responsável pela manutenção dos processos de envelhecimento e das atrofias em todos os órgãos, sem exceção. Então por que não iniciar o tratamento completo: primeiro pelo seu interior e após pelo externo? Ao dialogar e discutir todas as sugestões abordadas neste texto, a paciente sairá definitivamente da caixinha de sofrimentos, que perdura há milênios.
No período do Climatério, relembrando que na atualidade compreende a faixa etária dos 40-65 anos, é importante pesquisar o momento do início das quedas hormonais, para iniciar o tratamento o mais precoce possível e da forma que a Medicina Moderna orienta; todas as ações baseadas em Evidências Científicas, Comprovações, Controladas por dosagens no sangue e solicitando a prestação de serviço de um profissional especialista no assunto.
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